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Perfil acadêmico-profissional ilibado e competente, lotada na Faculdade de Ciências Contábeis da Universidade Federal da Bahia, a Professora Célia Oliveira de Jesus Sacramento, primeira mulher negra eleita pelo Partido Verde ao lado de ACM Neto (DEM) à Prefeitura de Salvador (2013-2016), acaba de ingressar na disputa para a Reitoria, em apoio ao projeto UFBA DIVERSA E INCLUSIVA EM DEFESA DA CIÊNCIA E DA VIDA.

Célia é candidata a Vice-Reitora ao lado deste escrevinhador, candidato a Reitor. A duas semanas de uma decisão sobre quem sucederá os mandatários de sempre na Reitoria, o anúncio teria impacto positivo em qualquer ambiente democraticamente civilizado.

É ver como se comportará nas próximas horas o modus operandi paroquiano, presente inclusive nos meios de comunicação tradicionais.

Em um Estado cujos formadores de opinião e “intelectuais”, incrustados na Casa Branca, possuem mentalidade escravagista da Senzala: provinciana, conservadora e racista, envergonhadamente disfarçada de bom-mocismo.

O Colégio Eleitoral da UFBA reúne-se neste 1º de junho para votar, uninominalmente, no(a)s candidata(o)s a Reitor(a) e Vice que até o dia 31 de maio inscreverem-se oficialmente no certame, obedecidos os critérios constitucionais previstos em lei.

Aguarda-se a divulgação tempestiva, pelo Consuni – órgão máximo da UFBA -, das regras de votação do Colégio Eleitoral.

Este escrevinhador e Célia Sacramento não se apresentarão como chapa, na medida em que é excluída essa possibilidade pelas regras oficiais. Mas alinhados à mesma visão de gestão da instituição federal pública de ensino, pesquisa e extensão.

UFBA AGORA PODE FAZER OU MANTER HISTÓRIA

Resolução 02/2022 do Consuni, órgão máximo da instituição, de 19/04/22 e Parecer do Procurador Geral Federal de 6/05/22, afirmam que a UFBA não adota “consulta prévia informal” ou formal para a escolha.

Apesar de há 20 anos os sindicatos Apub/Assufba e o DCE vinham desrespeitando a legislação, enganando a comunidade com um artifício que constitui-se em estelionato [clique e saiba]. Agora desmascarada, a consulta sindical não tem qualquer valor ante o Colégio Eleitoral formal.

Célia Sacramento é doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Tem mestrado em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo (USP), especializações em Auditoria, Gestão Pública e Perícia Contábil, assim como em Direito Tributário e Eleitoral.

Possui bacharelados em Direito e Contabilidade. Sua tese de Doutorado propõe um modelo de Qualificação de Jovens para o Mercado de Trabalho. Filha de migrantes, cresceu, estudou e viveu em bairros das periferias de Salvador, tendo ingressado por concurso na UFBA e na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) em 1995.

Em 2013 foi eleita na sede da União das Nações Unidas (ONU) em Nova York como vice-presidente da Aliança Global de Prefeitos e Líderes Africanos e Afrodescendentes (GAMAD). A instituição busca inclusão social por meio da Ciência tecnologia, educação, política de sustentabilidade e o empoderamento de mulheres e jovens.

Politicamente engajada, ao lado de Eduardo Jorge concorreu à Presidência da República em 2014. Atualmente é pré-candidata ao governo do Estado da Bahia pela Rede Sustentabilidade. De 2009 a 2012 presidiu o Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres do Município de Salvador.

O Colégio Eleitoral formal da UFBA é composto por membros do Conselho Universitário e do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, num total de cerca de 85 votantes. 70% dos quais professores, 30% divididos entre representantes dos técnicos-administrativos e de estudantes.

Célia Sacramento e Fernando Conceição, candidatos de oposição defensores da autonomia e da liberdade de cátedra, lutam pela desprivatização da universidade pública e a qualificação da produção técnico-científica.

Com um olhar humano – referenciado em suas próprias experiências e vivências – sobre todos os servidores e a comunidade estudantil, contra assédios ou preferências político-partidárias.

A união de ambos os docentes oferece a oportunidade à comunidade da UFBA de pela primeira vez em sua história de 75 anos colocar no comando uma vice-reitora e um reitor negros de projeções local, nacional e internacional.

A partir dos princípios de inclusão e de diversidade, de representatividades social, de raça, gênero e classe, que tanto os membros da universidade pontificam aos quatro ventos, agora é o momento de tornar prática – pelo voto – a retórica apregoada.