
Estou em Nova York, sonhei com Jair Bolsonaro na manhã em que ele discursou na assembleia anual das Nações Unidas e, assustado, quebrei um dente.
The New York Times, em matéria jornalística sem opinião, descreveu positivamente sua postura como “desafiadora” e crítica [ao status quo].
Ao contrário do que fez o “Consórcio de Veículos de Imprensa” no Brasil, sediado no eixo Rio-São Paulo. Cuja narrativa é difundida pelos veículos dependentes país afora, por setores da oposição bolsonarista em redes sociais e em salas de aula nas “escolas de comunicação”.
Levanto uma hipótese para a histeria toda. Como a dos “7 de Nova York”, grupelho pequeno-burguês de manifestantes pagos pela mulher de Caetano Veloso, Paula Lavigne. Que de forma psicótica, berrou na passagem por aqui do presidente da República ser ele um “assassino”, “genocida” etc.
A hipótese é: com três anos levando porrada no lombo diuturnamente sob orientação do “Consórcio” que representa o velho status quo, Bolsonaro demonstra resiliência eleitoral para a disputa daqui a um ano.
Artistas produzidos por Lavigne, órfãos das milionárias verbas patrocinadas por governos anteriores; o establishment da velha ordem político-econômica , acadêmica e cultural, saudoso do projeto criminoso de poder comandado em 13 anos consecutivos pelo “lulopetismo”, tem toda razão de espernear.
E mentir. Tenta contorcer dados, distorcer fatos, números da realidade.
Houve 600 mil mortes no Brasil pela pandemia da Covid-19? A culpa é de Bolsonaro! Parou de chover na cabeceira dos rios, gerando seca e escassez de energia? A culpa é de Bolsonaro. Meu pé tá doendo? A culpa é de Bolsonaro!
Minha opinião sobre o tema já expressei neste blog variadas vezes. Leia aqui. E aqui.
Hoje há evidências de que Jair Bolsonaro ainda goza de estofo e prestígio para derrotar qualquer um dos que neste momento se apresentam como oposição a ele nas eleições de outubro de 2022.
E quanto às “pesquisas” de opinião divulgadas com desenvoltura desde março de 2021 pelo Consórcio de Mídia?
Quando se diz “Consórcio de Mídia” leia-se Cosa Nostra. O conglomerado privado tradicional cujo negócio é vender versões de fatos, ditas notícias, e entretenimento para uma audiência que luta por cativar.
Foi assim quando se conglomeraram contra a constitucionalidade das políticas de ação afirmativa para negros e índios no Brasil. Leia e relembre.
Os veículos tradicionais de mídia, organizados em “Consórcio” desde o início da pandemia em 2020, tinham mesmo de associar-se contra o inimigo comum: o primeiro presidente da República que decidiu cortar privilégios de verbas públicas e demais benesses e vassalagens a que esses veículos sempre tiveram acesso em governos anteriores ditos “de esquerda”.
No segundo mês em que tomou posse, fevereiro de 2019, Bolsonaro ordenou o cancelamento de uma reunião agendada no Planalto entre o diretor financeiro ou algo que o valha da holding Globopar com o secretário do Presidente da República, cuja pauta seria debater a manutenção ou ampliação da tradicional fatia de publicidade do governo e estatais a que a Globo sentia-se no direito de ter.
Bolsonaro modificou a norma que assegurava de forma patrimonial a grandes veículos impressos, como Folha de S. Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo, a obrigatoriedade de as empresas e bancos inscritas na Bolsa de Valores e S/A (sociedades anônimas) publicarem todos os anos os seus balanços financeiros e sociais naqueles veículos.
Ora, essa era uma das principais fontes de receitas dos veículos impressos no Brasil. Os balanços por vezes, a depender do valor/tamanho da empresa-banco, ocupavam 20, 30 ou mais páginas inteiras na edição. Muito dinheiro cativo, para a fortuna dos donos daqueles veículos.
De repente, com Bolsonaro, para cumprir a obrigação legal de tornar públicos seus balanços, bancos e empresas S/A nada mais pagam: a nova regra contenta-se com a publicação digital na Internet. What´s up?!
Como propôs Leonel Brizola (1922-2004) quando candidato à Presidência na campanha de 1989, Bolsonaro ousou desafiar o mais politicamente nefasto conglomerado de mídia talvez do mundo: a Rede Globo de Televisão (ver “Beyond Citizen Kane“, de Simon Hartog).
Bolsonaro é ameaça à Globo: em 2022 – ano de revisão da concessão pública dada ao grupo de Roberto Marinho – disse que vai exigir o estrito cumprimento da lei de concessões para exploração de canais de radiodifusão. Procedimento ao qual seus antecessores, por medo ou cumplicidade, fizeram vistas grossas.
Qual é o truque utilizado por esse establishment que vê desde a eleição do ex-capitão seus interesses econômicos, financeiros, políticos e falácias acadêmico-culturais contrariados? Travestirem-se em defensores de causas iluministas.
Não se trata de um debate ideológico, stritu sensu, entre direita e esquerda.
A CPI da Covid no Senado, decisões de ministros do Supremo Tribunal Federal, o isolamento por policiais militares de uma praia em Fortaleza por ordem do governador do Ceará para que um ex-presidiário desfrute-a privativamente com sua nova amante: nada disso guarda relação com ideologia.
Restrito e fechado grupo de porta-vozes, ou melhor, comerciantes da suposta causa da “diversidade” – como é a de maior representação negra na política e no mercado -, sediado também esse no eixo Rio-São Paulo, é chamado a banquetes de fundações “de fomento” e “apoio” internacionais. Folha de S. Paulo, por exemplo, coopta agora velhas raposas para enfeitar seu Conselho Editorial.
Carimbar o representante legitimamente eleito pelo voto popular de “golpista”, “fascista”, “assassino”, “genocida”, “ameaça à democracia” virou mantra.
Democracia de que o establishment, nunca o povo popular, vinha desfrutando antes, empreiteiras e especuladores paparicados e vitaminados por gestões corruptas e corruptoras. Que somente não transformaram o Brasil numa Venezuela ou numa Argentina porque prevaleceu a Constituição, removendo Dilma Rousseff do poder em 2016.

Março de 2021 é um marco porque foi quando, numa sucessão de ataques ao juiz Sérgio Moro e à Força Tarefa da Operação Lava-Jato sediada em Curitiba, os ministros do STF decidiram reabilitar eleitoralmente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nos três anos antecedentes Lula teve sua condenação confirmada e reconfirmada por colegiados de desembargadores em Porto Alegre, ministros encastelados em Brasília (DF) do Superior Tribunal de Justiça e, em medida de habeas corpus contra sua prisão, pelo mesmo STF.
De hora para outra nada mais vale. Os recursos gastos com a Operação Lava-Jato vão pras cucuias, sob o sofisma de “parcialidade” do juiz de primeira instância e da “incompetência” do fórum de Curitiba para julgar as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal do Paraná.
Quais evidências, um ano antes do pleito para a sucessão de Bolsonaro, o mantém como forte candidato à reeleição?
A primeira: o Consórcio que desde sua vitória eleitoral em 2018 nega a legitimidade de sua vitória não conseguiu derrubá-lo, apesar do cerco ferrenho à sua administração. Faltam ainda alguns meses para seu intento.
A pantomima da CPI comandada por acusados de meliantes parece não ter sido suficiente, visto que não há até agora provas irrefutáveis de crimes previstos em lei que levem ao impeachment.
Bolsonaro vem impondo derrotas sucessivas a seus adversários à esquerda, ao centro e à direita – que inclusive flertam com setores militares a fim de desacreditar o presidente.
Segunda evidência: a economia do país, mesmo ante os impactos negativos da pandemia do SarsCov-2, mantém-se das mais robustas no conjunto da América Latina, perante fracassos estrondosos na Argentina, na Venezuela, no Chile, Peru, Bolívia, Equador etc. Ver o atualíssimo relatório do Fundo Monetário Internacional sobre o Brasil, que ressalta:
“O desempenho econômico tem sido muito melhor do que o esperado, em parte devido à resposta política enérgica das autoridades” [à pandemia].
Terceira evidência: os putativos adversários de Bolsonaro até agora elencados terão muito, muitíssimo trabalho para convencer a maioria do eleitorado de que são melhores para o país que o atual presidente.
O conjunto das evidências aponta para uma disputa dificílima, sejam quais forem os nomes que constarão das urnas. Bater Bolsonaro requererá de seus oponentes habilidades mágicas, de ilusionistas, para convencer a maioria do eleitorado. Coisa que o Consórcio até o momento fracassou.
As “pesquisas” alardeadas até aqui afirmam com a falácia “se as eleições fossem hoje” – enfatize-se o hoje – que o atual chefe do Executivo seria derrotado por qualquer um. Até se um boneco de biruta de posto de gasolina disputasse contra ele o derrotaria!
É mentira que sejam “pesquisas”, mas os veículos sonegam ao público essa verdade: são sondagens realizadas a partir de questionários indutivos, fechados, que colhem respostas momentâneas por telefone de entrevistados. Interessante: em toda a minha atribulada vida nunca me telefonaram nem conheço ninguém que tenha sido até hoje.
Ainda assim, pesquisa requer rigor, que demanda tempo e investimento, coisa diferente de uma sondagem espontânea de resultados imediatos para consumo específico.
Essas sondagens continuamente, desde março, colocam Lula, ex-presidiário, de repente reabilitado e de coxas admiráveis, como já eleito (“se as eleições fossem hoje!”, dizem). Ele, como senadores, ministros do STF, deputados, sequer podem circular num aeroporto e pegar um avião de carreira…
Ao contrário do atual presidente, que tem agregado multidões nas ruas a seu favor, por onde vai Lula não corre o risco de aparecer em público.
Por conta do estigma que carrega, de ser um ladrão, um corrupto e manipulador, evita ser vaiado. Em recente périplo por Estados da região Nordeste, sua ex-base de apoio – porque no Sudeste, Sul e Centro-Oeste é execrado – sua estratégia foi evitar expor-se ao povo, optando por conchavos e jantares em palácios com caciques corruptos do mesmo naipe – a exemplo, na Bahia, do medíocre senador Otto Alencar.
Olhando friamente o quadro: Lula é o adversário dos sonhos de Bolsonaro. A recíproca não é verdadeira porque, de fato, Lula poderia derrotar qualquer um facilmente.
Qualquer um, menos o ex-capitão do Exército ungido com 10 milhões de votos – repita-se: 10 milhões! – à frente do fantoche lulista Fernando Haddad em 2018.
Lula sabe que o jogo com Bolsonaro é bruto, como deve ser numa disputa em que está em jogo o controle do poder de um país da dimensão – política, estratégica, econômica, social – do Brasil.
Como catalisador da oposição, ele tem analisado a dimensão do apoio popular gozado por Bolsonaro nas recentes manifestações a favor da democracia, da liberdade de expressão e do respeito à Constituição, constantemente desrespeitada por ministros do STF – principalmente as do recente 7 de setembro em São Paulo e Brasília,
Manifestações interpretadas com narrativas de sinais trocados pelos associados daquele Consórcio. Esses queriam o caos e a baderna para, de vez por todas, enterrar a faca novamente no estômago de Bolsonaro. Frustradas suas expectativas, restou menosprezar o povo, como tem feito há meses.
O povo não é bobo!
Quem viver verá…
Bolsonaro derrota qualquer candidato no primeiro turno em 2022 a não ser que tenha roubo
Olá, Fernando. Parabéns pela coragem e lucidez! Lula é o candidato das minorias, bem entendido: é o candidato dos banqueiros, das empreiteiras, do “Consórcio de Veículos de Imprensa”, dos ongueiros, dos sindicalistas, dos artistas-e-intelectuais… Enfim, o candidato dos amigos do Rei, monopolistas, mamadores de dinheiros públicos, recebedores de mesadas, beneficiários de sinecuras e aspirantes a beneficiários de sinecuras… Como eleger um candidato como esse, sob o regime de one man, one vote? A quantidade de idiotas úteis, desavisados e distraídos é suficiente para engrossar o eleitorado lulista e dar ao Chefe do Mensalão um terceiro mandato? Do outro lado está um homem de “direita”, tosco e com ideias primitivas, mas que reúne nas ruas multidões de pessoas comuns que desejam apenas liberdade de expressão e que estão cansadas de pagar impostos para sustentar o bem-bom dos membros do Establishment… São a maioria. Nos EUA também houve um “Consórcio de Veículos de Imprensa” que conseguiu demonizar Donald Trump ao ponto de convencer a população a eleger uma ostra vestida de paletó e gravata! Acontecerá o mesmo no Brasil? Quem viver, verá…
Prezado Fernando, parabéns pela lúcida postagem, elaborada por alguém que enxerga além da permanente e ruidosa tentativa de destruição da imagem e reputação do atual presidente, feita pela grande mídia. Pessoalmente, pelo meu passado (fui 6 vezes preso e duas vezes maltratado pelo aparelho repressivo da ditadura), não teria nenhuma razão para votar em Bolsonaro. Contudo, como vc, me dei conta que não posso olhá-lo com olhos da década de 1960. Não estamos mais na Guerra Fria e seis décadas são um lapso suficiente para que muita coisa tenha mudado. Concordo que ele é boquirroto, inconveniente, tosco, iconoclasta anti-ritos piegas, etc., mas não me recordo ter testemunhado nos meus 80 anos um corpo ministerial tão competente e profissional, salvo o do MEC, que a exemplo dos anteriores, só faz trapalhadas, como a recente envolvendo a CAPES. Então, tendo a avaliar o conjunto da obra e quando ouço o ministro da infraestrutura falar, imagino que não estou no Brasil. Quanto às pesquisas de preferência eleitoral feitas pelos institutos conhecidos e por outros ligados à grande mídia, minha familiaridade com estatística me leva a crer que para ter aprovação do TSE eles informam a margem de errro e o nível de confiança mas, de modo bem malandro, manejam a aleatoriedade para que recolham majoritariamente respostas desejadas. As enquetes que não têm rigor estatístico mas colhem opiniões de milhões de pessoas e não de dois mil, terminam sendo bem mais representativas. Levando em conta que mais de 70% da população brasileira via celular já tem acessos às redes sociais, creio que a mídia não inflenciará em tempo o eleitorado, rsrsrsrsr. Sucesso neste ambiente universitário que gerou 70 premiações do Nobel, abs
Bolsonaro é o maior lixo que a história brasileiro produziu, triste ver um ser pensante como você se deixar convencer que um admirador de torturadores pode ser algo mais que isso. Os ares dos Estados Unidos estão fazendo te fazendo mal. Volte e verás o que esse energúmeno está fazendo com o Brasil.
Prezado diretor: em 2022 a maioria pode pelo voto defenestrar esse “maior lixo”. Que virá a seguir? O “Consórcio” já tem preferência e eu sou contra o “Consórcio”.
É assim mesmo! O duplipensar orwelliano é o padrão cognitivo que baliza o horizonte ético da esquerda… “Defender” torturadores é algo horrível, mas ostentar no peito, à luz do dia, a imagem de um carrasco homofóbico como Che Guevara é uma coisa linda, prova inconteste de bons propósitos, pureza da alma e amor pela humanidade! Ou nutrir uma paixão secreta (ou nem tanto) pelo psicopata genocida Josef Stalin… Entrevistada pelo Programa Roda Viva em 2018, Manuela d’Avila, a candidata à vice-presidência pelo Partido do Mensalão foi perguntada sobre o que achava das atrocidades cometidas pelo Guia Genial dos Povos… A resposta da socialista de butique é antológica, um verdadeiro monumento ao cinismo e à perversidade: “Foi um ciclo de guerras e mortes no mundo inteiro”. Para quem tem alguma dificuldade de compreender o caráter ignominioso dessa fala, sugiro o seguinte experimento mental: substitua “Manuela” por “Bolsonaro”, e “Stalin” por “Hitler”. “Bolsonaro, o que o senhor acha dos crimes cometidos por Hitler?” Bolsonaro: “Acho que foi um ciclo de guerras e mortes no mundo inteiro”. Talvez o ministro Barroso mandasse prender! A diferença entre Stalin e Hitler é que o primeiro matou muito mais, e de maneira mais cruel. Quem duvidar, procure saber o que foi o Grande Expurgo, o Holodomor, o Massacre de Katyn… Sobre a ditadura brasileira, matou 424 pessoas, segundo o livro Dos Filhos Deste Solo, de autoria do ex-ministro Nilmário Miranda, petista, e do jornalista Carlos Tibúrcio. O regime que inspirava, apoiava e financiava os guerrilheiros que o regime de 64 perseguiu fez 100 mil vítimas, de acordo com o capítulo sobre Cuba do Livro Negro do Comunismo, escrito por professores franceses socialistas… Mas o que importam os fatos, para a esquerda pós-moderna filha de Foucault, Derrida, Deleuze e outros picaretas da mesma linhagem?
PS: Passados quase três anos de governo Bolsonaro, em que momento pudemos ver sua simpatia pelo regime militar refletida nas ações do governo? Quais foram suas medidas autoritárias ou inconstitucionais? Quantas vezes tentou cercear a liberdade ou suprimir direitos dos cidadãos? Palavras ditas ao vento são um bom critério para a escolha de um Presidente? Escolher um chefe de Estado não é o mesmo que convidar alguém para tomar uma cerveja: não votamos em A ou B porque o consideramos um cara legal… Quando é que essa perfeita confusão entre o público e o privado, essa despolitização pequeno-burguesa se tornou parte do ar que respiramos nessa terra tropical cheia de coqueiros que dão coco?!
Vá lá que Bolsonaro seja o primeiro presidente da República que decidiu cortar privilégios de verbas públicas a veículos tradicionais de mídia. Entretanto, também foi ele o precursor a subsidiar veículos de mídias sociais produtores dos conhecidos “fatos alternativos”, que propagam terraplanismo e curandeirismo no tratamento de doenças e outras excrecências, por exemplo.
Ninguém acusaria o Presidente de golpista se ele próprio, sempre que se sente acuado, não fizesse questão de aventar a possibilidade de uma eventual intervenção caso seus interesses sejam contrariados. E ainda tenta fazer às vezes de democrata defensor da liberdade de expressão.
Pela forma com que a vida pública brasileira vem sendo decantada, parece que as negociatas, as mamatas, a corrupção, ficaram para trás. Mas só parece, haja vista os esquemas de “rachadinha” e de compra clandestina de vacinas. Se a Constituição prevaleceu, e Dilma Rousseff foi removida do poder por ter cometido crime de responsabilidade, certamente, o mesmo não ocorrerá com Bolsonaro, embora haja evidências para isso, já que ele bem soube se aliançar com o famigerado “centrão”.
Se bem observarmos, a jornada do governo Bolsonaro se assemelha ao de Dilma. Ela também teve sua vitória nas urnas contestada após as eleições e foi acusada por meliantes sob investigação, processados ou condenados em primeira instância. A diferença a favor de Bolsonaro é que, sabe-se lá por qual razão política, exortação a golpe de Estado, gestão temerária de crise sanitária, envolvimento em esquema de “rachadinha”, dentre outros, não são mal vistos pelo Congresso.
As pesquisas realizadas atualmente seguem a mesma metodologia de eleições passadas. Consistem apenas em uma fotografia do momento que pode vir a ser confirmada ou não. Irrefutável é que o índice de acertos é superior ao de erros. Em 2018, por exemplo, pesquisas que indicaram vitória de Bolsonaro sobre Haddad foram confirmadas nas urnas.
No Brasil, a política sempre tem seu eterno retorno. É apenas uma questão de predileção. Se tem minha simpatia, tudo se resume à interpretação, do contrário é corrupção mesmo.
Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados.