Jair Bolsonaro, este filho bastardo do discurso “nós contra eles” do projeto criminoso de poder, liderado pelo PT, que dominou o Brasil de 2003 a 2016, é caso clínico de alienação mental.

No terrível momento porque passa o planeta, o desequilibrado reformado do Exército toda vez que abre a boca é para atiçar brasa na fogueira.

Quando a 8ª economia do mundo, com taxa de desemprego formal de 13 a 20% e 50 milhões de trabalhadores no mercado informal, o que mais requer é um estadista, o presidente da República mais se apequena, por sua vulgaridade inerente.

Ante o diagnóstico a única saída que resta aos brasileiros para livrar-se desse esquizofrênico é a via eleitoral.

Derrotar Bolsonaro democraticamente nas urnas em 2022 é imperativo categórico.

É preciso enxotá-lo pelo voto, devolvendo-o a seu charco.

Olhando desde aqui da planície, com a crise de saúde desdobrada em congelamento econômico imposto pela pandemia do Covid-19 – a qual pessoalmente e no exercício da Presidência da República Bolsonaro desdenha -, no momento não se vê ainda nenhuma alternativa viável no campo da oposição.

O comportamento errático e irresponsável de Bolsonaro contra recomendações científicas de todas as autoridades mundiais da área de saúde no combate ao coronavírus, que ele, com empáfia, trata por “uma gripizinha”, é criminoso.

Quanto a isso, ele não se abala. Como aliado de próceres de milícias que, tal qual os barões do tráfico de drogas e de armas, amedrontam consideráveis parcelas da população.

Há um método em sua loucura, cito Shakespeare. Ao mesmo tempo que fala asneiras sobre a pandemia, autoriza seu ministro da Economia ao assalto dos trabalhadores – os mais vulneráveis e também servidores públicos.

É um lesa pátria esse ludibriador. Além de nos constranger pela carência de vocabulário, de nexo formal e coerência na formulação frasal.

Ao atacar aqueles que, no poder da Presidência nas últimas três décadas agiram no assalto à bolsa pública, Bolsonaro é alçado ao mais alto cargo da República nas eleições de 2018.

Conquanto, cada pronunciamento seu, invariavelmente, é de um moleque.

Quase ano e meio no cargo – que conquistou não porque os bolsonaristas tenham força eleitoral suficiente, mas pela adesão de uma maioria de eleitores contrários ao retorno do Partido do Mensalão (PT) ao Palácio do Planalto -, nessa crise pandêmica Jair Bolsonaro enterra qualquer possibilidade de tornar-se a legítima liderança do país que titubeia.

Dilma Rousseff e o PT saíram do poder em 2016 entregando à sociedade um país no fundo do poço.

A sensatez não prevaleceu nas escolhas eleitorais de 2018, muito por conta do presidiário Luiz Inácio da Silva, um paranoico ególatra que também se apequenou no decorrer da história política recente.

Gestou-se desde ali um ambiente tóxico, de #Ele não e #Lula livre, cujo resultado foi o pior possível para a nação.

Hoje o cenário ainda não mudou. Viúvas e inquilinos do lulopetismo, a exemplo de seu ex-ministro Ciro Gomes, um coronel abominável, insistem na radicalização do confronto – menos de ideias, mais de interesses pessoais.

É o campo preferido dos bolsonaristas: a gritaria, a violência, a escassez de argumentos plausíveis, trocados pela irracionalidade.

O governo de Jair Bolsonaro não terá tempo de tomar as rédeas da economia, com a iminente depressão mundial de impactos imprevisíveis no humor da sociedade brasileira.

Que poderá retornar às ruas em protestos, como ocorreu entre 2013 e 2014.

As instituições da República – Congresso Nacional, Poder Judiciário, Ministério Público, a esfrangalhada “sociedade civil” e a Imprensa revestem-se de extrema responsabilidade diante do cenário de tumultos que se avizinha.

Bolsonaro já deu várias demonstrações de desprezo à civilidade. É um ignorante, idolatrado por gente de seu naipe. Não os subestimemos. Mantenhamo-nos em alerta.

Sem bola de cristal, o futuro próximo é imprevisível.

A solução que permita a derrota do obscurantismo encarnado por Bolsonaro – ou por aventureiros iguais que apostam no antagonismo de baixo calão – há de ser obra de complexa engenharia.

Cujos agentes, mulheres e homens, não tenham amarras com velhacos das estruturas partidárias dominantes ou novas estruturas de igual índole.