
Esse francês é um dos responsáveis pela ditadura do relativismo que justifica o terror, desde que contra o “Ocidente”
O SEQUESTRO DAS CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS, por parte de sádicos acadêmicos de má-fé, deve pagar tributo ao ato inominável que o mundo assiste no momento: a abdução de quase 300 meninas nigerianas por covardes fanáticos que têm a sua própria e particular interpretação do islamismo.
Gramsci, Foucault, queimem no quinto círculo de Dante!
A ditadura do relativismo cultural, resultante daquele sequestro primevo, tentará nos convencer que monstros como Abubakar Shekau, agem em resposta à “opressão” do Ocidente. É a mesma cantilena utilizada, de forma capciosa, em justificativa a outros atos covardes como os ataques de 11 de setembro de 2001. Não é o que pensam meus botões, tampouco o prêmio Nobel de literatura Wole Soyinka.
É esse tipo de cálculo oportunista que faz com que, no Brasil, setores dos movimentos sociais, estudantis, negros, e lideranças populistas, façam negócios e sejam complacentes com determinadas elites. Da África e da Casa Grande, do Palácio do Planalto ao de Ondina.
Não esqueçamos, para nossa vergonha, que em 2013 o chamado “mais belo dos belos”, a ONG Ilê Aiyê, rendeu louros a um dos mais aterrorizantes regimes ditatoriais africanos, o da Guiné Equatorial. Inclusive em atividades nababescas patrocinadas por Teodoro Nguema Obiang Mangue. Que pousou ao lado de autoridades do governador Jaques Wagner e a entourage montada pela diretoria do bloco “afro” do bairro da Liberdade.
Acusados de crimes contra a humanidade e lavagem de dinheiro, filho e pai do país africano, para o qual negros brasileiros fazem festa, são caçados pela polícia internacional. Dirigem autocraticamente um regime sanguinário, cujo presidente Obiang, oriundo da etnia fang (bantu), impõe seus crimes de forma cínica. Acusam-no, inclusive, de uso do canibalismo como arma de terror contra os adversários. Como fizeram vários outros ditadores africanos – a exemplo de Idi Amin Dada, a quem Abdias do Nascimento, tido como ícone do movimento negro brasileiro, uma vez se curvou.
Sem críticas, os governos brasileiros do último decênio – por interesses privados de empreiteiros poderosos aqui sediados – têm estendido o tapete para esses títeres. E no seio da Academia transformada em palanque para um suposto pensamento “progressista” que se autodenomina “de esquerda”, se corrompe um séquito de bem-intencionados aspirantes à carreira ou política ou universitária.
O silêncio aos crimes de Estado, tanto os de lá como os de aqui: esta é a contrapartida que a sociedade brasileira paga à demagogia dos letrados – já que não há intelectuais por essas paragens. Se o padrão da polícia de Jacques Wagner é matar, temos as nossas fontes inspiradoras.
E ainda há os místicos e aproveitadores de uma religiosidade encantadora de serpentes. Que pregam uma suposta “reafricanização” da Bahia ou do Brasil. “Boasorte” Jonathan, o presidente também étnico da endemicamente corrupta Nigéria, deve rir quando escuta algo assim.
TENHO UM AMIGO DA BAHIA, branco, que há dois anos assumiu cátedra numa faculdade privada na Nigéria. Quando à época me deu a notícia, temi pela vida dele. Ocorre que as vantagens materiais que lhe ofereceram são sedutoras e incomparáveis com o que poderia estar ganhando no Brasil.
Nigéria, esta invenção do império colonial britânico, não o seu povo mas suas elites e beneficiários, não é para iniciantes em relações de respeito aos direitos humanos. Foi o que me segredou um professor tanzaniano da Universidade de Dar-es-Salaam. Falava por ciência, já que colaborador do país da costa ocidental africana, de onde veio à força para o Brasil grande parte dos povos escravizados nas guerras dos impérios iorubanos por séculos.
Eta lingua ferina que gosto de ouvir e ler as escritas.
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Do texto o que me impressiona é demonstrar completo desconhecimento da contribuição de Foucault para as ciências humanas, para a defesa das minorias e para as lutas sociais, inclusive para o processo de redemocratização brasileiro. Não há, neste autor, nenhuma legimitação para quaisquer formas de violência, e sim para sua crítica e superação. De igual monta, são as críticas esvaziadas ao movimento negro, que a partir de opiniões pessoais apontam para pretensa generalização. O texto é, em si, um sequestro das ciências humanas e sociais, provavelmente escrito por um sádico acadêmico de má-fé.
Fernando, como parece que vou ser censurado no post anterior, vou logo cumprir a palavra e comentar sobre minha pergunta anterior:
Desde o final do século XVIII pro início do XIX que o processo de sequestro de pessoas na região da atual Nigéria gerava uma rivalização entre os grupos Mulçumanos e Yorubás, típica estratégia da lei de Lynch. Essas rivalidades proporcionaram diversos presos de guerra dos dois lados que vieram parar aonde? Na tal cidade do Salvador, onde os mulçumanos (malês para os yorubás), continuaram mantendo o afastamento e planejaram a revolta quase que independente dos yorubas. A Nigéria atual continua mantendo quase a mesma divisão da época, mulçumanos no norte e yorubás (agora quase todos cristãos) no sul. O norte mais pobre e o sul, ocidentalizado, com muito mais recurso injetado durante todos esses anos pela inglaterra como agradecimento à cristianização.
Dá pra começar a delinear um entendimento mais interessante agora né?
Quanta bobagem e ignorancia….
Os anos se passam e infelizmente o autor não consegue superar suas amarguras com o movimento negro. Perde assim, uma oportunidade de informar ao público sobre este ato terrorista que afeta a Nigéria e adjacências, e fazer uma análise, talvez, de qualquer relação entre este e a Bahia. Ao invés de qualquer coisa desse tipo se aproveita deste triste episódio para, mais uma vez, de forma repetida e redundante, cansativa e entediante, colocando a razão de lado e escarrando nas ciências humanas, manifestar através de um episódio isolado, seu ódio ao movimento negro.
Intelectual, acredito, escreve pra contribuir para o debate. Mas cadê a contribuição deste dito tal intelectual para a compreensão do boco haram????
Melhor seria economizar tempo e esforço e procurar um psicanalista pra resolver de uma vez esses recalques.
O movimento negro vai bem, obrigado.
O seu comentário aguarda moderação.
Texto antológico!
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