É assim que corre mundo afora a fama de uma das sedes da Copa de Futebol da Fifa 2014. Cidade dominada por uma minoria branca de mando em seus condomínios fechados, de um lado, e da patuleia negra submetida à violência fatal nas comunidades em geral.

O bem redigido texto da reportagem assinada pelo jornalista Simon Romero para talvez o mais influente jornal diário do mundo foi publicado na edição de 10/11/13 e pode ser acessado neste link.

Tomé de Souza iniciou a esbórnia

Tomé de Souza iniciou a esbórnia

É uma dura crítica aos gestores da coisa pública.

Faltou dizer da parcela de responsabilidade, por adesismo, omissão e ideologia, de nossas universidades nesse verdadeiro banho de sangue que engolfa “o lado negro” da realidade apartheidiana da capital – e que tem favorecido a elite de mando de plantão.

O governo Wagner aparece no texto como um fracasso naquilo que seria seu dever: governar para o bem comum da maior parte da população. O alto índice de miséria na Bahia seria – tchan, tchan, tchan… – por conta de as pessoas estarem com mais dinheiro “para comprar drogas” como o crack!

O prefeito ACM Neto, “herdeiro de uma proeminente dinastia política”, se desincumbe do repórter falando uma bobagem qualquer, além de culpar seu antecessor. O que não é de todo uma mentira.

A parte hilária do texto é a declaração cínica de um colaboracionista contumaz de um ex-prefeito de Salvador que, no governo do município entre 1986 e 1988, deixou um rombo pantagruélico nas finanças da capital.

Escritor insider, crítico seletivo

Escritor insider, crítico seletivo

Marqueteiro do lulopetismo travestido de escritor bissexto, apresenta-se na matéria do New York Times como crítico dos que, à frente da prefeitura, sucederam o seu patrono.  Que judicialmente foi definido como um lubridia naturae, talvez o mais perdulário saqueador que já vitimou essa espoliada cidade em toda a sua história desde Tomé de Souza.