Os seguidores da seita lulo-petista estão atordoados. Gostariam de abertamente espinafrar o recém-eleito (10/10/12) presidente da Suprema Corte brasileira, Joaquim Barbosa, mas como não são racistas, ou se o são, são racistas envergonhados de fino trato, metaforizam sua ira contra este.
Declaram sua fúria contra o STF pelo resultado acachapante da Ação Penal 470, o mensalão do PT. Lula, que andou vomitando aos quatro cantos o mantra que “o mensalão nunca existiu”, até agora engoliu a seco a condenação dos seus “braços direitos”. Zé Dirceu, Zé Genoíno, Delúbio Soares vão mesmo para a cadeia em 2013!
A menos que fujam do país. E uma leitura cuidadosa das “notas públicas” que tanto o ex-primeiro-ministro (como qualificou o presidento do STF Ayres Britto) lulista José Dirceu, como o ex-presidente do PT, José Genoíno, divulgaram logo após o resultado final da votação condenatória do Supremo, permite antevê em suas entrelinhas a construção de um discurso que justifique a fuga. Que o Procurador Geral da República se acautele e já solicite judicialmente a retenção de seus passaportes.
SALVO-CONDUTO POR TER COMBATIDO A DITADURA?
Os atuais condenados se julgam superiores a outros condenados. Alegam, inclusive, terem antecedentes de luta contra a ditadura militar. Como se essa condição lhes desse salvo-conduto para assaltar os cofres públicos do Estado quando chegaram ao poder em 2003. Se assim fosse, todos os que da mesma forma lutamos pela restauração da democracia no Brasil, para a construção do PT e para a eleição de um presidente oriundo das classes populares, deveríamos receber carta-branca para fazer o mesmo, isto é, corromper e ser corrompido, roubar e deixar roubar. O “projeto de poder” nos absolveria dos nossos crimes contra a fazenda pública.
Declaram que foram injustamente condenados, que são inocentes, que não há provas no processo que os incriminem, que o STF julgou sob a pressão “da oposição e da mídia” e que, por isso, foram “linchados”. Dizem que continuarão tentando provar sua inocência, porque “o julgamento foi político”. Dizem que é preciso “controlar” os meios de comunicação, isto é, a mídia que hoje não esteja debaixo do seu tacão.
Tiveram 7 anos para provar isso. Utilizaram de todos os artifícios e recursos protelatórios visando retardar ou até mesmo anular o julgamento. Contrataram em sua defesa escritórios poderosos de advocacia, entre os quais mesmo o comandado pelo ex-ministro de Justiça de Lula que, já na abertura, tentou melar o julgamento. Obtiveram todo o tempo, recursos e condições de ampla defesa.
Mas as provas nos autos, isto é, “os fatos” ali comprovados, como ressaltou Celso de Mello, decano do STF, conveceram a maioria dos juízes da procedência da denúncia de autoria da Procuradoria Geral da República.
A decisão do Supremo é final. É isso ou o STF se desmoraliza. Aos condenados somente cabe, como aos demais comuns mortais que eles julgam não ser, cumprir sua pena. Ou fugir para o exterior, onde então pedirão, como fez o fugitivo italiano Cesare Battisti, “abrigo político”. Sob alegação de “perseguição política no próprio país”, o Brasil de Dilma Rousseff. É essa a linha de argumentação que pode ser extraída da leitura das “notas” dos caciques do PT.
POR SER JOAQUIM BARBOSA NEGRO SEU TRABALHO NÃO SERVE?
Com isso constróem sua farsa, e seus fiéis seguidores nela acreditam. Sem ligar para o fato de que as provas no processo são fruto de investigação bem documentada por Joaquim Barbosa. Este, relator do processo, está sendo execrado pelos fanáticos lulo-petistas, também conhecidos como “petralhas”. O rancor contra ele é tamanho que, fosse o Brasil um país racista (obviamente deixou de ser a partir de 1º de janeiro de 2003) os condenados e seus fãs estariam a essa hora destilando piadinhas pela ancestralidade negróide do relator do mensalão.
Não o fazem publicamente, não declaram abertamente, utilizam de subterfúgios retóricos visando escamotear seus preconceitos raciais. Por ter sido um juiz negro, por sapiência técnica e competência jurídica, a colocar de ponta-cabeça a “tolerância” que o STF historicamente demonstrou a criminosos de colarinho branco. Foi um pequeno passo de ruptura, com efeito de uma verdadeira revolução nos procedimentos que agentes públicos devem ter no exercício de suas funções.
Excelente artigo para reflexão. Assim como o Joaquim Barnabé e o da Delegada prenda esse homem, proferido por Pelegrino. Este último tinha de ser lido por todos os soteropolitanos. Parabéns!
VEJAM BEM – Não podemos nos equivocar. O que existe – e depois das tempestades poderemos analisar com MUITA CALMA – é que nosso NOBRE Joaquim, contribuiu SIM SIM SIM com a ESPETACULARIZAÇÃO – que nosso revisor tenta me corrigir para ESPETACULARIDADE, que se transformou este julgamento. O grande erro dos Trabalhadores, foi dançar conforme a música a até reduzir as mensalidades que existem desde que D. João VI, fundou o Banco do Brasil e foi embora para Portugal levando todo a bufunfa dos clientes.
Ficou uma imagem desfocada, que mostra o histórico partido como criador e único executor do “caixa 2” ou “compra de votos”. Fica como se nada disse existisse antes dos trabalhadores no poder. JOAQUIM BARBOSA disse recentemente para a Folha de São Paulo que votou em Lula e Dilma e não se arrependeu, que ambos fizeram e fazem um bom governo. ESTE ESPETÁCULO DE DECLARAÇÃO só foi repercutido nas democráticas redes sociais!!!!
OUTRO FATO FATO FATO que podemos observar; e que vi na Rede Globo de TV, foi que mesmo com todo este espetáculo pro-posicionado PELO SUPREMO TRIBUNAL que – digamos – estranhamente escolheu a PROXIMIDADE COM AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS para realizar este espetáculo, O PARTIDO DOS TRABALHADORES E o Socialista – ambos tidos como de “esquerda” FORAM OS QUE MAIS CRESCERAM NESTA ELEIÇÃO que se deu em meio e este espetáculo. Pensemos então que o povo não caiu na manhã do Supremo, nem levou a sério o espetáculo? A história nos dirá-nos. Ou nos dirá. E já deu – com o resultado das eleições onde o PT cresceu. Massa! rsrsrs
Vendo o TVE de São Paulo – do PSDB portanto – ouvi de dois diferentes jornalistas que inclusive observou que por exemplo, o Banco Rural – se não me engano, está sendo tratado neste JULGAMENTO ESPETACULAR, como uma instituição pública. Como se as verbas PROVADAS possam serem colocadas como VERBAS PÚBLICAS. Imitando o meu presidente Lula: tem muito caroço neste angu… Beijos com dendê que tem vitamina E.
Os petralhas,tentam ser de toda ordem ingênuos.O assunto óbvio são os fatos!Muitos defendem essa seita,pelas benesses,(vá lá…hehehe)mas,puramente por doutrina…(o que seria louvável por se uma seita).Por que a massa(povão) não foi para as ruas em solidariedade aos “inocentes petralhas”?Por que?
Sou Ex-Combatente da Marinha na 2ª Guerra Mundial, onde lutei durante 2 anos e oito meses, diuturnamente, pela defesa da Pátria (ultrajada) e em defesa da Liberdade e da Democracia no mundo. Isso nunca me deu o direito nem de um plano de saúde e de nada serviu no meu currículo. Também não me dá o direito de cometer qualquer infração. Quem luta pela liberdade, tem a obrigação moral de ser honrado e, principalmente, honesto.
Lugar dos Josés, Dirceu ou Genuino, é na cadeia.
Antonio Moreira Ferreira
As instituições representam agrupamentos de indivíduos em torno de interesses comuns. Para que haja o equilíbrio de interesses, é preciso normas e regras (burocráticas).
O estado dividido nos três poderes garante que um poder fiscalize o outro e não atue de forma unilateral cada um. Quando Montesquieu falava sobre a divisão do poder político em três, se referia também à um equilíbrio ancorado em um tripé pelo qual cada poder sustentasse um ao outro.
É só lembrar que em tempos de ditadura militar, o Poder Judiciário estava corrompido pelo tal lema ‘Ordem e Progressso’ (a qualquer custo) – ok, Poder de Milícia não era totalmente vinculado ao Poder Judiciário, mas era dos AI-1, A5 (…) que a repressão era ancorada. O Brasil recuperou a sua “saúde política” – se considerada a repressão de direitos fundamentais – com a Abertura Política em plenas ‘Diretas Já’. Nesse caso, o Poder Legislativo precisou se sobrepor ao Executivo, que era comandado por militares, e atropelar o Judiciário, que também legitimava Atos Institucionais confrontantes com a Democracia.
Em 2012, o país passa por um momento em que esse sistema político está debilitado. Independente de partidos políticos – sim, porque além do Mensalão que envolve o PT haverá o Mensalão com protagonistas do DEM -, agora, é o Poder Judiciário que interfere no Poder Legislativo na tentativa de restabelecer a “saúde política” do nosso país.
É perigoso “todo mundo ser do Time de Lula”; é calamitoso as carteirinhas partidárias serem atestados absolutos de “dialeticazinha advocacionista”.
O time dos onze cidadãos do Poder Judiciário só teria legitimidade para atuar em outros sistemas que não o político? Para que “uma lei pegue” na investigação e até condenação de um réu, deverá ser avaliada a sua filiação partidária?
Muitos condenam a “defesa da lei por condenação de outra lei”. Se atuar pelo Processo Legal com o Julgamento de agentes políticos é moralizar a política, então isso já deveria ter acontecido há muito tempo. Acima de tudo, há indícios jurídicos – e até morais, para quem concorda com Kant a respeito da ‘moralidade através das leis’ – que estes cidadãos sejam investigados. É bom lembrar que, historicamente, quando os próprios agentes políticos resolveram julgar desvios de conduta (corrupção, etc) nas suas Comissões de Inquérito Parlementar (CPI’s), sempre “deu em pizza”.
Quando o Poder Judiciário resolveu intervir nos próprios processos eleitorais, a exêmplo da Lei da Ficha Limpa, a pesar das normativas serem formuladas no próprio sistema político, a eficácia dessas leis só foi garantida com a coerção e fiscalização (moralização) feitas pelo Poder Judiciário.
O líder e fundador do PT nomeou uma dos dez cidadãos hoje estão seguindo a jurisdição que os próprios investigados/réus ajudaram a criar – leis elaboradas e sancionadas pelos poderes Legislativo e Executivo. Se os dez cidadãos não têm o mérito de jurisprudência sobre os guardiões da democracia, quem tem?
Reforçando: em última instância, toda lei carrega em si um caráter de subjetividade. Então, não é só a normativa em si que determina sentenças, mas a própria legitimidade de ocupação do posto de jurista influencia no curso dos fatos. Isso não é só Lula e Dilma que garantem, nem mesmo a própria constituição, é o “Acordo dos Homens” (Thomas Hobbes) – a sociedade “ditou” que era assim.
Reconheço a luta histórica do Partido dos Trabalhadores e sua importância no cenário político para frear ‘Democratas’, Tucanos’ e muitos outros nos excessos de ‘poder’. Mas, independente de partidos políticos, agentes políticos são cidadãos, passíveis de direitos e deveres. A máquina pública precisa de freios. Se não ocorrem julgamentos como esse, feito por cidadãos juristas deliberados pela constituição e pela sociedade como um todo para tal, o sistema tende a se desequilibrar.
Digo não à ditadura partidária! Digo sim ao julgamento democrático em prol da Democracia!
Deivson.
http://www.viomundo.com.br/politica/ramatis-jacinto-o-sonho-do-ministro-joaquim-barbosa-pode-virar-pesadelo.html
Confiram o depoimento de mais um brasileiro de destaque sobre JB e suas virtudes : http://revistaforum.com.br/quilombo/
Muito interessante esses comentários jornalístico de Fernando Conceição, grande parte dos líderes comunitário não conhece a história do Calabar e sua posição política, história que daria um documentário.
Pingback: E por falar em marolinha… | fernandoconceicao