País que se define como república federativa democrática – e que está entre as sete maiores economias do mundo -, o Brasil, por suas elites de mando (em geral de ascendência europeia), está em guerra.
Não contra o terror, como agora na França ou nos Estados Unidos. O Brasil está e sempre esteve em guerra, física e espistemológica, contra o seu povo dos estratos sociais “de baixo”.
Povo negro, principalmente. Que compõe o melting pot da sociedade brasileira em situação de inferiorização, já que sua imagem remete aos mais de três séculos de escravidão africana, base da estrutura econômica do país.
Dizer isso é dizer o óbvio. E a obviedade é o que este escrevinhador tenta evitar na escrita do ensaio Nossa Escravolândia – Sociedade, Cultura e Volência: do pitoresco ao perverso.
O livro, em formato de bolso com 144 páginas (São Paulo, Editora Terceira Margem, $ 30,00), é lançado nacionalmente em Salvador neste 19 de novembro, véspera do Dia Nacional da Consciência Negra.
No Centro de Estudos Afro-Orientais (Ceao) da UFBA, localizado no Largo Dois de Julho. Na mesa redonda em torno do livro, os escritores Aninha Franco e Aurélio Schommer debatem, ao lado do autor, o tema “É possivel ser intelectualmente livre na Escravolândia?”
Veja abaixo os assuntos que você vai encontrar dentro do livro, já à venda em livrarias.
Dr Fernando, bom dia, gostaria de parabenizar pela matéria, e em tempo, gostaria de se possível o sr entrar em contato comigo, através do email cadastrado ou me informar seu email para contato.