Entre tantas
que não podem em paz
A essa hora dormir:
A insanidade adulta
De senhores dos destinos,
– nossos urros, desatinos –
Nós e o umbigo lhes sangramos
À força a infância.
Dorme, criança
E ao acordares sei
dos teus olhos
– presente do sol –
Penetrando lá dentro
Minh´alma, ora doída.
Ali dorme uma criança:
Mel. Tão mel…
Ao fazer-me covarde
restitui-me a coragem,
no hoje da vida.
Existência de gritos, alarde,
louca, sem quê: desabrida…
Poema de Mel, II
27 quarta-feira dez 2017
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